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Homem solteiro andando no corredor estreito escuro em direção à porta brilhante

Jesus morreu por todo mundo ou só pelos eleitos? Essa é uma pergunta que muda tudo. Vamos ver o que a Bíblia nos ensina sobre essa questão.A expiação limitada ou definitivaMuitas pessoas acreditam que Jesus tentou salvar toda a humanidade. Mas será que é isso mesmo que a Palavra de Deus revela?No acróstico TULIP, a letra “L” representa a expiação limitada — ou, como preferia o Dr. R. C. Sproul, a expiação definitiva. Isso não significa que o sacrifício de Cristo tenha pouco valor. Muito pelo contrário! O sangue de Jesus é suficiente para salvar todos, mas foi derramado de maneira eficaz apenas para os eleitos — aqueles que o Pai entregou ao Filho.A Bíblia nunca apresenta Deus tentando salvar o mundo todo sem sucesso. Deus planejou, enviou e salvou — com total precisão.A vontade de Deus e a salvação dos eleitosEm 2 Pedro 3:9, lemos que Deus "não quer que ninguém pereça". Aqui, Pedro revela a disposição de Deus — Seu coração cheio de misericórdia. Mas quando falamos da vontade decretiva de Deus, sabemos que ela sempre se cumpre. O “ninguém” que Pedro menciona refere-se aos eleitos, e não à humanidade inteira sem distinção.Uma obra completa e eficazA doutrina da expiação limitada não diminui o amor de Deus. Pelo contrário: ela mostra que Deus não apenas ofereceu salvação — Ele realmente salvou!Se você crê em Jesus, é porque o Bom Pastor deu a vida por você e garantiu a sua salvação. Jesus não morreu para tentar salvar; Ele morreu para salvar de verdade.Você faz parte desse rebanho? Então siga a voz do Seu Pastor!

Jesus morreu por todos ou só pelos eleitos? O que a Bíblia ensina

Deus é injusto por salvar uns e não outros? Talvez você já tenha se perguntado: "Se Deus é justo, por que Ele não salva todo mundo?" Essa é uma questão profunda, e hoje vamos entender o que a Palavra de Deus realmente ensina sobre ela.A eleição incondicional segundo a Bíblia A doutrina da eleição incondicional afirma que Deus escolhe quem será salvo, não com base em algo que Ele previu em nós, mas unicamente por Sua misericórdia e soberana vontade. O Dr. R. C. Sproul costumava chamar essa verdade de "eleição soberana", destacando que a salvação não depende de nós — depende inteiramente de Deus.Ao abordar o caso de Jacó e Esaú, o apóstolo Paulo deixa claro que a escolha de Deus não se baseou em méritos ou comportamentos futuros. Foi uma decisão soberana, conforme o Seu propósito eterno. Como está escrito em Romanos 9:15: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia."Justiça e misericórdia em DeusPense em uma ilustração simples: imagine seis pessoas — três recebem justiça e três recebem misericórdia. Onde estaria a injustiça nisso? Todos receberam o que era justo ou algo infinitamente melhor: misericórdia. Ninguém foi tratado de forma injusta!Se Deus exercesse apenas a Sua justiça, todos nós seríamos justamente condenados. Mas, por Sua livre e graciosa vontade, Ele escolheu salvar alguns. Isso não revela injustiça em Deus, e sim a maravilhosa manifestação da Sua justiça e misericórdia.A glória da graça divinaÉ importante lembrar que Deus não deve misericórdia a ninguém. Misericórdia, por definição, é algo concedido livremente. Portanto, se fomos alcançados por Sua graça, é exclusivamente por Sua vontade soberana — e para a glória do Seu nome!

Deus é injusto ao escolher alguns para a salvação? O que a Bíblia ensina

“Você é livre… mas não é livre para escolher a Deus.” Essa frase pode parecer contraditória à primeira vista, mas revela uma verdade profunda sobre a nossa condição espiritual.Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “Deus deu livre-arbítrio, agora é só você querer”? Mas… e se eu te dissesse que, segundo as palavras de Jesus, você nem consegue querer?A depravação total não se refere apenas a fazer coisas erradas. Ela descreve uma incapacidade moral profunda. Em João 6, Jesus declara: “A carne para nada aproveita. O Espírito é quem dá vida.” Ou seja, por natureza, estamos espiritualmente mortos. Podemos até agir livremente, mas nossa vontade está corrompida. Não conseguimos escolher o bem supremo, que é Deus.A história da igreja viu esse debate com força. Pelágio dizia que o ser humano pode se salvar por si mesmo. Mas Agostinho, seguido por toda a tradição reformada, ensinou o oposto: Sem a graça de Deus, ninguém sequer deseja a Cristo.Isso não quer dizer que Deus impede alguém injustamente. Pelo contrário, isso revela que todos nós, por natureza, rejeitamos a Deus — e somente a graça pode mudar essa realidade.Pense assim: É como oferecer um cardápio saudável a alguém que só sente fome de veneno. Você é livre para escolher… Mas vai escolher conforme o desejo da sua natureza.E a natureza caída só deseja o pecado. Por isso, antes de alguém crer, algo precisa acontecer: Deus precisa dar uma nova natureza.A salvação não começa quando você levanta a mão em um culto. Ela começa quando o Pai te chama. É o Espírito Santo quem dá vida. Só depois disso é que o pecador responde com fé.Se dependesse de nós, ninguém viria a Cristo. Mas Deus, por pura graça, vivifica os mortos — e então eles creem.A pergunta, portanto, não é: “Você aceita Jesus?” Mas sim: “Você nasceu de novo para poder aceitá-Lo?”

Você é livre… mas não consegue escolher a Deus: o que a Bíblia ensina

Coração de pedra em um montão de pedra

Você não é pecador porque peca: você peca porque já nasceu pecadorPode parecer duro, mas essa é a verdade sobre todos nós. O pecado não é apenas uma lista de coisas erradas que fazemos — é uma condição com a qual já nascemos.A Bíblia chama isso de pecado original. Quando Adão pecou, ele nos representava diante de Deus. O resultado foi trágico: toda a humanidade, como descendente de Adão, nasceu depravada.Mas atenção: depravação total não significa que somos tão maus quanto poderíamos ser. Significa que todas as áreas da nossa vida estão afetadas pelo pecado: nossos pensamentos, vontades, desejos… tudo está corrompido.O teólogo R.C. Sproul costumava usar uma expressão ainda mais clara: corrupção radical. Porque o pecado não é apenas um arranhão superficial — é uma fratura no coração humano.Imagine tentar se salvar sozinho…É como pintar um túmulo por fora achando que isso muda o que está podre por dentro. O próprio Jesus denunciou esse tipo de autoengano: a autojustificação só maqueia o problema. Moralismo, boas obras, disciplina… nada disso tem poder para dar vida a quem está espiritualmente morto.Se o nosso problema é radical, a solução também precisa ser. Não estamos falando de terapia espiritual, nem de autoajuda. Precisamos de uma salvação radical, que só pode vir de Deus.A doutrina da depravação total nos leva a uma conclusão inescapável: Somente a graça soberana é capaz de alcançar alguém tão perdido.Foi exatamente isso que Davi entendeu ao escrever o Salmo 51. Ele não apenas confessou seus pecados, mas declarou: “Em pecado me concebeu minha mãe.” Ou seja, o problema não começou com o adultério… começou no útero.Portanto, a pergunta central não é: “O que eu fiz de errado?” Mas sim:“Quem pode me dar um novo coração?”E a resposta é clara: Somente Jesus Cristo.

Você não é pecador porque peca: o ensino bíblico sobre a depravação total

Bela natureza ao pôr do sol, e as ovelhas e o cordeiro, o bom pastor, Jesus Cristo

Você sabia que a sua vida inteira depende de uma aliança feita antes da criação do mundo?Pode parecer estranho, mas a Bíblia fala de alianças — covenants — que moldam toda a história da salvação. E você está ligado a uma delas... quer você saiba ou não.A teologia reformada entende toda a Bíblia a partir de três grandes alianças:• Aliança da Redenção — feita na eternidade entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ela mostra que a salvação nunca foi um plano improvisado, mas um propósito eterno, selado entre as três Pessoas da Trindade. Pai, Filho e Espírito estavam 100% unidos nisso desde o começo.• Aliança das Obras — feita com Adão, representando toda a humanidade. A regra era clara: obedeceu, vive; desobedeceu, morre. Era uma aliança condicional baseada na obediência perfeita de Adão como nosso representante. Adão quebrou essa aliança... e nós herdamos as consequências.• Aliança da Graça — feita com Jesus, o segundo Adão. Ele veio ao mundo, cumpriu perfeitamente a aliança quebrada por Adão e transferiu os méritos dEle para quem crê.Pensa num jogo em que o capitão do time erra — e todo o time perde junto. Adão foi esse capitão. Mas Cristo entrou em campo por nós, jogou perfeitamente, venceu... e ainda entregou a taça pra você.Você é salvo por obras, sim — mas não pelas suas. É pelas obras perfeitas de Cristo, que cumpriu tudo o que Adão falhou.E isso muda tudo: sua identidade, sua segurança e sua esperança.A pergunta agora é: Quem está te representando diante de Deus?Toda a humanidade está debaixo de uma aliança. Só existe um caminho pra sair da condenação de Adão: estar em Cristo.

A Aliança Que Molda a Sua Vida

Se a sua salvação depende do que você faz... então ela não é pela graça.Essa é uma verdade que precisamos lembrar constantemente, especialmente quando dúvidas começam a surgir no nosso coração. Perguntas como:• Será que eu sou realmente salvo? • Será que eu fiz o suficiente? • Será que Deus me aceita de verdade?Essas incertezas geralmente aparecem quando confundimos dois conceitos essenciais: infusão e imputação da justiça.Infusão ou Imputação?Segundo a doutrina da Igreja Católica Romana, a justiça de Cristo é infundida em você no momento do batismo. A partir daí, você deve cooperar com essa graça para se tornar realmente justo. Esse processo envolve a participação nos sacramentos, como a eucaristia e a confissão. Em outras palavras, a salvação passa a depender da sua resposta à graça recebida.Mas os Reformadores — baseados na própria Escritura — ensinam algo completamente diferente.A Justiça Imputada de CristoA Bíblia ensina que a justiça de Cristo é imputada a nós. Ou seja, somos declarados justos não porque somos justos em nós mesmos, mas porque Jesus foi justo em nosso lugar.Martinho Lutero chamava isso de uma “justiça externa” — uma justiça alheia, que vem de fora de nós.Pense assim: imagine que sua conta bancária espiritual está zerada. A justiça de Cristo é como uma transferência direta para a sua conta. Tudo o que é dEle agora pertence a você.E não para por aí: os seus pecados? Eles foram lançados na conta dEle, na cruz. Isso é o que chamamos de dupla imputação:• Nossos pecados foram colocados sobre Cristo. • A justiça perfeita dEle foi creditada a nós.Tudo isso acontece pela fé — uma fé verdadeira, que envolve conhecimento (notitia), convicção (assensus) e confiança pessoal (fiducia).Fé Que Salva, Fé Que TransformaSe você crê em Cristo com essa fé verdadeira, você está salvo.Mas atenção: essa fé nunca vem sozinha. Ela é viva. Ela frutifica. Ela transforma. Ela produz boas obras — não por esforço humano, mas pelo agir do Espírito Santo em nós.As obras não são a causa da salvação. Elas são o resultado dela.A Pergunta FinalEntão, fica uma reflexão para você:Você está tentando ser justo por si mesmo... ou confiando na justiça de Cristo por você?

Regenerados Para Cristo

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A Salvação é Pela Graça — Não Pelas Obras